Em algum momento, seja em uma entrega de mercadorias ou na conferência de documentos fiscais, você provavelmente se deparou com aquela folha impressa cheia de informações e um código de barras no canto. Talvez tenha se perguntado: qual é a real função desse documento? Por que é tão importante carregá-lo durante o transporte de mercadorias? Ou até, será que ele realmente substitui a nota fiscal?
Para empresários, gestores e profissionais do setor fiscal, compreender o papel do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica é quase obrigatório. Mais do que um papel que viaja junto das mercadorias, ele representa segurança jurídica e transparência às operações. E já aviso: simples detalhes fazem toda diferença para que tudo esteja em conformidade.
O que é o danfe e seu papel na circulação de mercadorias
O Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, conhecido como DANFE, é uma representação simplificada da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). O objetivo principal não é substituir o documento fiscal original, mas sim servir de meio físico para acompanhamento das mercadorias durante o transporte. Afinal, a Nota Fiscal Eletrônica é um arquivo digital, enquanto o DANFE é a versão impressa desse registro digital.
Imagine um caminhão transportando dezenas de caixas entre cidades. O arquivo XML da NF-e fica armazenado nos sistemas das empresas e da Receita Federal, mas o caminhão precisa rodar com um documento impresso. É aí que o DANFE entra em ação. Segundo informações da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul, ele deve ser emitido e impresso pelo vendedor antes da circulação da mercadoria, para garantir a fiscalização e a consulta imediata das informações da nota.
A circulação de mercadorias sem o documento pode gerar sérios problemas na fiscalização.
Vimbo, por exemplo, oferece automação na captura e armazenamento do XML, liberando sua equipe de processos manuais e evitando qualquer dor de cabeça durante fiscalização.

Danfe vs nf-e: diferenças entre representação física e digital
Aqui está uma das dúvidas mais comuns: “O DANFE é a nota fiscal”? Resposta curta: não. Eles cumprem funções diferentes, ainda que estejam conectados.
- NF-e: documento fiscal original, válido legalmente, emitido e armazenado apenas em formato digital (XML).
- DANFE: representação visual, impressa, da nota, destinada a acompanhar o transporte da mercadoria e permitir consulta rápida dos dados.
Só a NF-e possui valor jurídico pleno e só pode ser considerada válida se tiver sido autorizada pelo Fisco. O DANFE, por sua vez, facilita a conferência pelas autoridades e pelo destinatário.
O DANFE nunca substitui a NF-e como documento fiscal.
Em Vimbo, toda nota recebida é automaticamente capturada e arquivada de forma digital, formato aceito pela legislação e fácil de consultar a qualquer hora.
Validade jurídica, fiscalização e controle fiscal
A validade jurídica da operação está sempre no arquivo digital. O DANFE carrega uma chave de acesso de 44 dígitos e um código de barras, a partir dos quais pode-se consultar a situação da nota emitida no portal do Fisco.
Durante o transporte, fiscalizações podem ocorrer em estradas ou centros de distribuição. Em poucos segundos, o agente consulta a chave e verifica se o XML está regular. O documento impresso agiliza essa verificação sem que haja necessidade de computadores, já que a visualização é direta.
Além disso, o DANFE colabora para:
- Confirmar a existência da nota fiscal eletrônica;
- Apresentar um resumo dos principais dados da operação (valor, impostos, natureza da operação etc.);
- Gerar segurança nas transações entre empresas e clientes;
- Permitir o registro rápido de ocorrências na entrega ou coleta;
- Conferência ágil de volumes recebidos.
Com DANFE em mãos, a rotina fiscal fica mais transparente e auditável.
Obrigatoriedade e procedimentos no transporte de mercadorias
De acordo com a legislação brasileira, o documento auxiliar é obrigatório em todas as operações de circulação de mercadorias. Isso inclui vendas, transferências, remessas para conserto, doações e devoluções. Portanto, em qualquer movimentação interestadual ou municipal em que a mercadoria saia do estabelecimento, o DANFE precisa ser emitido.
Faltou o DANFE? O caminhão pode ser apreendido, a mercadoria autuada por transporte irregular e a empresa pode receber multas pesadas.
- O emitente deve garantir que o documento siga junto do carregamento;
- O destinatário pode recusar o recebimento sem o documento;
- No caso de devoluções, um novo DANFE precisa acompanhar o retorno.
Em segmentos como varejo, atacado e indústria, essa exigência é rigorosa, exigindo atenção dos escritórios de contabilidade e dos responsáveis pelo setor fiscal dessas empresas.
Danfe e o armazenamento eletrônico dos documentos fiscais
Com a NF-e sendo um arquivo digital, surge a questão: por quanto tempo devo manter o DANFE e o XML?
- A armazenagem digital do XML da nota é obrigatória pelo prazo legal (usualmente 5 anos);
- O impresso do documento pode ser guardado até o recebimento e conferência da mercadoria, ou quando exigido em casos de processos judiciais, garantias e fiscalização.
Portanto, armazenar corretamente o XML é o que garante o respaldo legal. O DANFE, após seu papel na entrega ou transporte, pode ser descartado quando não houver mais necessidade de comprovação física.
Plataformas como a Vimbo permitem esse armazenamento automatizado, com praticidade, organização e segurança no acesso aos documentos, em nuvem e para quantos CNPJs forem necessários.

O cotidiano das empresas com o documento auxiliar
Pense numa pequena loja de calçados recebendo mercadorias dos fornecedores. Ao receber os volumes e o DANFE impresso, o responsável confere especificações, quantidades e eventuais avarias. Qualquer divergência pode ser anotada diretamente no papel, que acompanha a devolução ou reclamação.
- Prática comum: a conferência de estoque é feita com base no impresso.
- No transporte: motoristas e ajudantes apresentam o DANFE aos fiscais rodoviários, que não precisam de acesso digital naquele momento.
- Em entregas diretas: o destinatário pode recusar a mercadoria sem o documento.
Assim, o fluxo do documento vai da impressão na origem, acompanhamento na viagem, conferência na entrega até o arquivo digital definitivo.

Por que é tão relevante emitir e usar corretamente
Pode parecer exagero, mas basta uma fiscalização surpresa ou uma transportadora questionando o recebimento para perceber o tamanho da dor de cabeça de um documento emitido de forma incompleta ou errada.
- Falhas no preenchimento ou impressão geram multas e atrasos;
- Dados desencontrados impedem a conferência por parte do cliente;
- Problemas judiciais relacionados à garantia podem ser agravados sem o documento correto.
Por isso, profissionais responsáveis pela emissão precisam atenção aos detalhes, desde o CNPJ até a assinatura digital. Vimbo, por exemplo, alerta automaticamente falhas e evita a perda de informações importantes.
No processo fiscal, pequenos descuidos podem gerar grandes transtornos.
Conclusão
O DANFE é bem mais do que um papel repassado junto aos produtos. É o elo entre o universo digital da NF-e e as operações físicas do transporte, fiscalização e entrega. Seja em pequenas operações ou grandes embarques, garantir a correta emissão e acompanhamento do documento é condição básica para segurança, credibilidade e cumprimento da legislação.
Se você busca agilidade e tranquilidade para sua rotina fiscal, conheça as soluções da Vimbo. Teste gratuitamente e experimente a organização sem burocracia. Simplifique o controle de notas e foque no que realmente importa: o crescimento do seu negócio.
Perguntas frequentes sobre DANFE
O que é o DANFE e para que serve?
O DANFE é o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica, ou seja, a representação física e resumida da NF-e. Ele serve para acompanhar mercadorias durante o transporte, facilitar a consulta dos dados fiscais pelas autoridades e garantir que as informações da nota fiscal sejam conferidas por quem recebe ou fiscaliza.
Como emitir um DANFE corretamente?
A emissão correta deve respeitar as regras do emissor, como fornecer todas as informações exigidas na NF-e, imprimir a versão simplificada antes da circulação das mercadorias e garantir que o impresso traga a chave de acesso e o código de barras. Plataformas como a Vimbo realizam esse processo de modo automatizado, reduzindo riscos de erros.
Qual a diferença entre DANFE e Nota Fiscal?
A Nota Fiscal Eletrônica é o documento oficial, em formato digital, que tem validade jurídica. Já o DANFE é apenas uma representação impressa e resumida dessa nota, usada no transporte, conferência e fiscalização. O arquivo XML da NF-e é o que realmente conta perante órgãos fiscais.
Preciso guardar o DANFE após a entrega?
Após a entrega e conferência da mercadoria, o DANFE impresso pode ser descartado, salvo exceções específicas como litígios, auditorias ou exigências internas. Porém, o XML da NF-e precisa ser armazenado em formato digital pelo prazo legal, que costuma ser de cinco anos.
Em quais situações o DANFE é obrigatório?
Ele é obrigatório em todo transporte de mercadorias coberto por uma Nota Fiscal Eletrônica, seja para vendas, transferências, doações, devoluções ou remessas para conserto. Sempre que houver circulação física de produtos, o DANFE precisa acompanhar a carga.